sábado, 20 de outubro de 2012

Refúgio

“Para que fuja para ali o homicida… para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue”. [Josué 20.3]

As cidades de refúgio foram dispostas de tal modo que uma pessoa poderia chegar a qualquer delas com uma jornada de meio dia. De modo semelhante, a Palavra da Salvação está bem próxima de nós. O Senhor Jesus é um Salvador bem presente, e a distância para chegarmos a Ele é pequeníssima. É necessário apenas que abandonemos nossos próprios méritos e nos apropriemos de Jesus, para que Ele seja o nosso tudo.

As estradas que conduziam às cidades de refúgio eram estritamente preservadas. Todos os rios tinham pontes, e todos os obstáculos eram removidos, de modo que o fugitivo tivesse acesso fácil à cidade. Uma vez por ano, os anciãos do povo caminhavam por essas estradas e verificavam suas condições. Eles se asseguravam de que nada impediria a fuga de alguém e o levaria a ser apanhado e morto pelo vingador de sangue.

Quão graciosamente as promessas do evangelho removem os obstáculos do caminho! Onde havia bifurcações e desvios, ali havia placas com avisos escritos: “Direção Para a Cidade de Refúgio”. Isto é uma figura do caminho que conduz a Cristo. Este caminho não é a estrada circular da lei; não envolve obediência a regras intermináveis. É uma estrada reta: “Creia e viva!” É uma estrada tão árdua que nenhum homem cheio de justiça própria pode andar por ela.

Apesar disso, é um caminho tão fácil que qualquer pecador pode, seguindo-o, encontrar o caminho para o céu. Logo que o homicida alcançava os arredores da cidade, ele estava seguro. Não era necessário que ele passasse pelos muros da cidade. Somente os subúrbios já eram suficientes para a proteção dele. Se você tão-somente tocar as orlas das vestes de Cristo, ficará completamente são (ver Mateus 9.20-22). Se você se apropriar dEle com fé “como um grão de mostarda” (Mateus 17.20), estará seguro.

Por: C.H. Spurgeon | Fontes: www.charleshaddonspurgeon.com / www.ipssp.org.br

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