sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Direitos dados pelo Criador e direitos inventados pela criatura

1. Nas premissas bíblicas não há elementos capazes de autorizar o domínio do homem sobre outros homens, à exceção do domínio próprio, que é o domínio do homem sobre si mesmo.

2. Ao se conceituar adequadamente pecado, percebe-se que pecado é sempre uma alteração da ordem estabelecida por Deus, não necessariamente ordem (mandamento), mas ordem (equilíbrio), embora o mandamento seja o principal agente mantenedor do equilíbrio.

3. Pode-se observar que todos os indivíduos das espécies animais criados por Deus situam-se no binômio macho e fêmea, e a mesma atração que atua entre o homem e a mulher os atrai entre si. No rompimento desse equilíbrio está o gérmen em potencial da extinção de uma espécie.

4. Mais do que um dom, a sexualidade é um direito, e os direitos do homem são flagrantemente reconhecidos por Deus: “a César o que é de César” (Mt 22.21). Todavia, os direitos inventados pelo homem são de sua responsabilidade.

5. Quando homens e mulheres deixam-se alterar em sua identidade sexual, não importa quando, como ou por que, só existe um caminho para reassumi-la. Alterações da natureza transformam-se em amarras de tamanha resistência que não podem mais ser rompidas pelas pessoas, nem pela medicina, senão por um poder maior: “Se, pois, o Filho [de Deus] vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

6. A humanidade encontra-se em processo irreversível de solidão. Quanto mais promíscua é uma pessoa, maior a solidão que ela acumula, porque a solidão é diretamente proporcional à sua incapacidade de amar.

7. A famosa expressão “amor livre”, tão em voga modernamente, de amor só tem o rótulo.

8. Na ótica do Criador só existem dois seres capazes de se formar uma só carne. O problema, portanto, não é ser ou não homossexual, mas estar ou não estar homossexualizado.

9. No plano criador de Deus, ninguém é homossexual.

Celso Milan é funcionário aposentado do Banco Central e escritor. As frases acima foram retiradas com sua permissão do seu mais recente livro Conceituação - temas polêmicos, p. 55.

[Nota do blog: Texto extraído da Revista Ultimato de Setembro-Outubro/1998, mas bem propício aos nossos dias. Fonte www.ultimato.com.br]

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