A esperança é uma das virtudes teologais estabelecidas pelo apóstolo Paulo, juntamente com a fé e o amor (1Co 13.13). Implica a segurança de que o anseio da alma será atendido, sem nenhuma dúvida. Aos romanos, Paulo escreveu: “Ora, a esperança não traz confusão, porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5). A confissão da esperança é a afirmação de alguém que depende do Senhor, vive na expectação de maravilhas que virão a seu tempo, porque “quem fez a promessa é fiel”. Mesmo que sejamos infiéis, o Senhor Jesus permanece fiel, porque fiel é a sua própria natureza (2Tm 2.13).
A palavra de Deus nos conforta porque o Senhor é digno de toda confiança. Ele está em seu santuário, como o oásis para o viajante cansado e sedento do deserto. Não muda jamais. Não sofre sequer sombra de variação. Já o salmista exorta: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará” (Sl 37.5).
O livro de Hebreus propõe que não haja vacilação. Confiados no Senhor, não temos por que temer ou duvidar. Ele é o Senhor de todas as coisas, “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra; e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
Que Deus nos ajude a confiar sempre, para que a paz inunde o nosso coração.
>> Retirado de “Devocionais para todas as Estações” – edição de bolso (Elben César, org). Editora Ultimato, 2009.
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